HÁBITOS E CONSUMO SAUDÁVEIS
Um estudo feito pela NUPENS/USP (Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo), mostra que as pessoas durante a quarentena configuraram uma nova rotina de cozinhar mais e consumir refeições mais caseiras e saudáveis, induzindo assim o aumento do consumo de alimentos in natura ou minimamente processados. Houve aumento na frequência de compra de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.
Já nas regiões Norte e Nordeste, assim como em pessoas com escolaridade mais baixa nota-se um aumento no consumo de alimentos ultra processados, sugerindo uma desigualdade social.
Segundo o professor Carlos Monteiro, coordenador do NutriNet Brasil, essa mudança de hábitos pode ser explicada por alguns fatores, como: a preocupação com o fortalecimento das defesas imunológicas do organismo, como também o consumo de alimentos ultra processados aumentar o risco de desenvolver condições como obesidade, diabetes e hipertensão, condições estas que podem tornar mais severos os sintomas de COVID 19, aumentando o risco de mortalidade.
Uma pesquisa feita pela AGP Pesquisas, realizada no estado de SP, indica que as pessoas estão buscando não apenas uma alimentação mais saudável, mas também acreditam que os exercícios físicos podem ajudar a fortalecer o sistema imunológico (78%) e 54% dos respondentes durante a pandemia buscaram informações como praticar exercícios dentro de casa.
A quarentena trouxe novos hábitos de consumo e de rotina ao redor do mundo, por isto entender as novas mudanças de comportamento do novo consumidor pós pandemia, será essencial para o mercado nacional e internacional.