Pesquisa sobre Veganos e Vegetarianos

A ascensão do vegetarianismo

Desde a antiguidade, seja pela geografia ou motivações religiosas, a abstinência de carne está presente na cultura da civilização. Hoje, com uma rápida pesquisa no Google, conseguimos identificar inúmeros tipos regimes alimentares que excluem total ou parcialmente alimentos de origem animal. Do flexitariano (que optou pela redução no consumo de carne) ao vegano (filosofia de vida que ultrapassa a opção de não se alimentar e não consumir nada de origem animal), quais são as motivações que levam à mudança em hábitos, principalmente alimentares? Saúde, preocupação ambiental, direito dos animais e impacto social da produção estão entre os principais argumentos. Independente do motivo, o fato é que o mercado de alimentos vegetarianos e veganos cresce rapidamente no mundo e no Brasil.

De acordo com a Sociedade Brasileira Vegana (SBV), ONG que atua desde 2003 promovendo o vegetarianismo, nos últimos 6 anos o número de vegetarianos no Brasil aumentou 75%. Há algumas décadas, esse movimento já vem acontecendo no mundo, ganhando força com o advento da Internet e, consequentemente, a facilidade de acesso à informação.

Quantos são os vegetarianos e veganos no Brasil? Como os flexitarianos impactam na configuração deste cenário de ascensão do vegetarianismo? Qual a importância destes novos hábitos alimentares para o mercado?

Segundo pesquisa realizada pela Ingredion, empresa global de ingredientes, 37% dos brasileiros se reconhecem como adeptos do veganismo, vegetarianismo ou flexitarianismo. E, certamente, é esse expressivo número que tem alavancado as vendas das empresas especializadas na fabricação de alimentos de origem vegetal e forçado as grandes empresas de alimentos, que antes trabalhavam apenas com proteína animal, e ofertar opções vegetarianas.

Qual o tamanho deste mercado? Ele sustenta o aumento da demanda provocada pela ascensão do vegetarianismo? Quantas são as marcas e produtos vegetarianos e veganos?

Para responder essas e outras perguntas que surgiram no decorrer deste estudo, a AGP se debruçou na coleta, análise e compilação de inúmeros dados disponibilizados por empresas de alimentação, associações e entidades do setor e dados do IBGE. O resultado são informações importantes que embasam a ascensão do vegetarianismo no Brasil.

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